A difusão da inovação

junho 5, 2008

A difusão da inovação

A difusão de uma inovação acontece primeiro para as pessoas “inovadoras”, depois para “formadores de opiniões” e finalmente para a massa. Para os inovadores, o valor de algo novo é maior – eles tem satisfação em estar na vanguarda de consumo. Depois isso vai diminuindo, até chegar em um valor marginal para a aquisição do produto bastante reduzido. Nessa hora, o que determina a aquisição do bem é o fato de muitas outras pessoas estarem usando mais do que o valor do bem em si.

 


O que os empresários brasileiros pensam das networks?

junho 3, 2008

Esse relatório da PWC: “Compete &  Collaborate – What is success in a connected world” levanta algumas questões sobre o uso de redes (networks, comunidades de prática, etc) pelos empresários brasileiros e o valor que eles colocam na efetividade dessa prática.

Os resultados mostram que o tema ainda não é quente no Brasil, mas são percebidas como úteis para aumentar a inovação e para atingir novos mercados e clientes.

“• Respondents in Brazil are less likely to be involved in:
• Networks that influence policy
• Respondents in Brazil are more likely to be involved in:
–– Networks that are designed to find talent
–– Networks that address macro-threats
• Respondents in Brazil are more likely to feel that the following networks are effective:
–– Increase innovation
–– Accessing new markets or customers
–– Improving corporate citizenship
–– Controlling costs”


RSAI World Congress 2008

março 12, 2008

A Regional Science Association International World Congress promete arrasar.

O Congresso ocorre em São Paulo a partir da próxima segunda e aborda temas de meu mais alto interesse como: clusters, inovação, economia regional, econometria espacial, cidades globais, desenvolvimento local, etc.

Será ótimo encontrar pesquisadores com os mesmos interesses que os meus, embora, obviamente, eles estejam em um nível muito superior.

Muita gente vindo do Cedeplar, onde cursarei duas matérias nesse semestre (economia matemática e otimização dinâmica) e pretendo iniciar o doutorado, quem sabe, ano que vem.

Gente vindo também da Universidade de Tsukuba, onde fiz o mestrado, embora nenhum conhecido.

Autores que li e reli, como o Professor Derudder, da Universidade de Ghent, na Bélgica, e pesquisa também sobre cidades globais.

Enfim, boas expectativas não faltam.  Interesses acadêmicos e profissionais estão igualmente atendidos no evento. Além disso, terei também a oportunidade de apresentar minha pesquisa sobre redes de empresas globais conectando as cidades.

 


Hoover’s connect

fevereiro 9, 2008

“O suceso nos negócios está muitas vezes relacionado ao que você sabe e quem você conhece  

 Anteriormente já havia escrito um post sobre uma ferramenta de social network do Boston Consulting Group  e outro sobre a Visible Path.

Agora, a Visible Path se juntou com a Hoover’s (prestadora de serviço em inteligência corporativa) e lançou mais uma ferramenta:  o Hoover’s Connect.

O Hoover’s Connect mapeia a rede de contatos de sua empresa e permite que você a acione em caso de necessidade, para ser apresentado para um potencial cliente ou parceiro por meio de um de seus contatos pessoais.

É um instrumento para abrir portas.

Gostei particularmente sobre a referência ao social network analysis no final da apresentação. Quer dizer que não vão apenas apresentar um (ou mais) intermediário entre você e o contato, mas aquele que tem um relacionamento mais forte com ele.

Aqui o blog da online social networks falando sobre o assunto e o email que recebi apresentando a notícia vai abaixo:

A Most Interesting Business/Social Online Network: _Hoover’s Connect_:

Hoover*s, Inc., a D&B company, announced the official launch of Hoover*s Connect, a business networking tool that helps users get introduced to and establish  relationships with targeted prospects.

Hoover*s Connect is designed to provide an effective, nonintrusive way for its users to connect to a person through someone the prospect may already have a strong relationship with and who is therefore best
suited to make that introduction.

Hoover*s Connect is easy to use. When the user goes to a particular Hoover*s company record and clicks the “Connect” button, various referral paths appear that highlight the strongest path within that user*s network.

The service allows users to build their networks
actively (by inviting colleagues to join) as well as passively (through an Outlook plug-in that applies unique social networking algorithms to automatically rate relationship strength).


Network como determinante de emprendedorismo

fevereiro 7, 2008

Família e contatos formam empresários no Brasil, aponta pesquisa

O Banco Mundial divulgou nesta quarta (06) uma pesquisa feita com 400 empresários brasileiros e que mostra que características sociais como família em que nasceram e rede de contatos influem mais para alguém tornar-se um homem de negócios do que suas características pessoais, por exemplo. Dentre os empresários brasileiros, 54% têm pais e 27% têm mães que foram diretores ou gerentes seniores, enquanto este índice para os não-empresários cai para 18% para os pais e 3% para as mães. Outra diferença é com quem os empresários se relacionam. O Banco Mundial pediu aos empresários lembrarem os cinco melhores amigos do tempo de escola e perguntaram se algum deles havia se tornado empreendedor. A resposta foi sim para 70% dos empresários e 48% dos não-empresários. Quando a pergunta se referia aos cinco melhores amigos da faculdade, este índice subia para 78% dos empresários e caia para 33% dos não-empresários. Foram entrevistos 100 empresários em São Paulo, Curitiba, Londrina, Salvador, Feira de Santana e Goiânia.

Fonte: http://amanha.terra.com.br


Facebook vs. Farc

fevereiro 4, 2008

Facebook está sendo usado para arregimentar pessoas para manifestações contra as FARC.

A notícia está aqui.


Sibratec

janeiro 31, 2008

A notícia não é exatamente nova e o decreto de criação está vigorando desde Novembro, mas o Sibratec deu mais um passo em direção ao seu pleno funcionamento ao indicar o nome dos membros do comitê gestor.  

Por que o Sibratec é relevante para o ambiente de ciência, tecnologia e inovação no Brasil?

  • Primeiro, pelo volume de R$ 600 milhões no orçamento para 2008. Não adianta uma boa idéia sem bala na agulha. E o Sibratec vem quente (ao menos financeiramente) para tal.
  • Segundo, a concepção do Sibratec é trabalhar em rede. Nada será replicado. A idéia é incentivar e coordenar a cooperação entre os atores envolvidos. Isso evita duplicação de trabalho.

O Sibratec é formado por três redes – Centros de Inovação (rede de pré-incubação e incubação nas universidades e centros de pesquisa), Serviços Tecnológicos (redes temáticas de serviços de metrologia, certificação, etc) e Extensão Tecnológica (rede estadual que organiza a governança da educação tecnológica, de acordo com a prioridade estadual).

Sobre este último, acredito que, para Minas Gerais, já temos um sistema de governança (O Sistema Mineiro de Inovação) que pode servir de plataforma para a rede de extensão tecnológica do Sibratec.  


Vote your conscience

janeiro 21, 2008

Em tempos de eleição americana (e, daqui a pouco, eleições municipais), este artigo do Washington Post vem bem a calhar.

A idéia é a de que, em um processo de escolha, o conhecimento da escolha do outro influencia grandemente a nossa própria decisão.

A pesquisa foi feita por meio de um experimento online em que o internauta é convidado a ouvir algumas músicas e decidir quais as melhores.

As escolhas feitas em uma situação em que as opiniões dos outros não são conhecidas foram bastante diferentes daquelas feitas em situação em que as opiniões dos outros são previamente divulgadas.

Ou seja, pessoas foram influenciadas pelas escolhas de outras pessoas.

O x da questão não é tanto a presença de “formadores de opinião“, mas sim de pessoas influenciáveis, que formarão uma massa crítica que influenciará outras pessoas influenciáveis. Outra conclusão, é que processos de decisão democráticos são, em grande parte, processos randômicos!!!

“Watts, a sociologist at Columbia University, said his research challenges central beliefs we have about why some musicians become stars and some politicians become presidents. Quality matters, but when voters intensely watch one another, the success of candidates depends at least as much on network dynamics as it does on the quality of the candidates themselves. Because network dynamics are not governed by intuitively simple rules of cause and effect — depending on where they are in a network, people with strong opinions might end up with little influence, while the weak opinions of others get greatly magnified — networks regularly produce outcomes that are partly arbitrary.

In a new paper published in the Journal of Consumer Research, Watts and Dodds debunk the idea that influential people drive races one way or the other. The decisive factor, they show in a series of mathematical models, is not the presence of influential people but people who are easily influenced. Random, insignificant events are vastly magnified by networks of such malleable people influencing one another, and this tilts the race one way or another. Blind chance plays a big role.”


Kiva – o orkut da Filantropia.

janeiro 13, 2008

Muitos de vocês já viram na Veja, sob o título “orkut da filantropia“.

Realmente, o KIVA é tudo isso mesmo e um pouco mais. Além de emprestar dinheiro, é possível conhecer quem está recebendo o dinheiro, aconselha-lo sobre a melhor forma de investir e acompanhar do começo ao fim a evolução do negócio.

O conceito de desenvolvimento do Kiva, baseado em micro-financiamento de empresas familiares, com a captação do recurso feita exclusivamente pela internet. Quem empresta o dinheiro conhece quem e qual negócio está ajudando e acompanha quando quiser a evolução deste. Além de ensinar a pescar, a Kiva empresta a vara até que a peixaria esteja pronta para comprar seu próprio equipamento!!!

O sistema tem transparência total em relação ao destino do seu dinheiro e o contato face a face (mesmo que mediado pela internet) com a outra pessoa sensibiliza e motiva as pessoas a se engajarem no projeto.

Essa motivação foi tanta que, ao entrar hoje no site da KIVA, eles não estão, provisoriamente, recebendo nenhum empréstimo porque TODOS os negócios que eles apoiavam estão INTEIRAMENTE financiados!!!

Fantástico, não?


Eleiçoes USA

janeiro 8, 2008

Com as primárias nos EUA acontecendo, tenho certeza que todos nós ouviremos muito sobre Hillary Clinton, Barack, Giuliani e McCain…

Então, entre aqui e veja que bela aplicação de redes para visualização dos candidatos e a interação (negativa, acredito) deles com os outros candidatos ao longo dos debates.

Cada vez que um candidato fala sobre o outro, riscamos uma linha ligando um ao outro. Veja, por exemplo, como Hillary Clinton é “citada” por outros dos democratas e dos republicanos… não é à toa que começou perdendo em Iowa!!!


Comunidades de Prática e Governo 2.0

janeiro 7, 2008

Estes são alguns artigos que estou estudando sobre comunidades de prática e governo 2.0.

Comentarei brevemente sobre cada um deles:

The Blogging Revolution: Government in the Age of Web 2.0

O artigo trata sobre blogs governamentais e como eles tem diminuido a distância entre governantes e governados nos EUA.

Esse movimento, de usar a tecnologia da informação para criar mais transparência governamental e participação social nas coisas públicas tem sido chamado de “democracia 2.0“, “cidadania 2.0” ou “governança 2.0“.

Eu prefiro o termo “governo 2.0” e acho que é a grande chance de criarmos um governo que foque suas ações nas necessidades da população, além de fortalecer a participação e democracia.

Ainda não terminei de ler este artigo.

Quando terminar, volto a comentar.

Good practice exchange from a Web 2.0 point of view

O artigo fala sobre a criação de comunidades de prática por meio da web 2.0 e de ação colaborativa de seus membros.

Entre os casos de sucesso, está uma comunidade de desenvolvimento social (ongs, organizações internacionais e qualquer pessoa que queira melhorar o mundo), um portal governamental para discussão entre usuários e provedores de serviços públicos (ou ao menos serviços de interesse público) e um portal que visa facilitar o encontro real de pessoas com o mesmo interesse.

Vale a pena ler.

Futuramente comentarei sobre cada um dos casos apresentados.

Organisational Solutions for Overcoming Barriers to eGovernment

Esse artigo é o resultado de uma pesquisa que identificou as barreiras ao governo eletrônico e soluções para estes problemas.

As barreiras são:

  • Coordenação entre os níveis de governo federal, regional e local.
  • Resistência à mudança por parte de funcionários governamentais.
  • Falta de operacionalidade entre sistemas de TI.
  • Baixo nível de uso de internet por parte de alguns grupos.
  • Falta de apoio político para projetos de governo eletrônico.

O artigo (e as soluções apresentadas) é muito inspirador para aqueles que pretendem montar serviços de governo eletrônico.

Collaborative Knowledge Networks – Deloitte Research

“Communities of practice are self-organizd and self-directed groups of people, informally bound together by a common mission and passion for a joint enterprise”

Pelo jeitão do artigo, vale a pena.

Infelizmente ainda não tive tempo de ler.

Comentarei sobre ele em um post futuro.


Triple Helix no Japão

janeiro 4, 2008

Outro artigo do Professor Loet.

Dessa vez ele mensura a economia do conhecimento por meio do triple helix (veja no post anterior) no Japão, comparando posteriormente com o Canadá. O método de mensuração é baseado nas publicações científicas e na co-autoria destas, a fim de que possamos observar as interrelações entre indústria, academia e governo (por exemplo, se um membro do governo escreve um artigo científico com um cientista da academia, temos um link observado entre ambos – o agregado de todas as co-autorias em vários anos pode nos informar sobre o que está acontecendo no ambiente de inovação do país).

“International co-authorship relations and university-industry-government (“Triple Helix”) relations have hitherto been studied separately. Using Japanese (ISI) publication data for the period 1981-2004, we were able to study both kinds of relations in a single design. In the Japanese file, 1,277,823 articles with at least one Japanese address were attributed to the three sectors, and we know additionally whether these papers were co-authored internationally. Using the mutual information in three and four dimensions, respectively, we show that the Japanese Triple-Helix system has continuously been eroded at the national level. However, since the middle of the 1990s, international co-authorship relations have contributed to a reduction of the uncertainty. In other words, the national publication system of Japan has developed a capacity to retain surplus value generated internationally. In a final section, we compare these results with an analysis based on similar data for Canada. A relative uncoupling of local university-industry relations because of international collaborations is indicated in both national systems.”


Six Degree of Separation – the experiment

janeiro 2, 2008

Dizem por aí que você está conectada à qualquer pessoa do mundo por em média, 6 pessoas.

Isso quer dizer que você conhece uma pessoa que conhece uma pessoa que conhece… e na sexta pessoa você alcançará, em média, qualquer pessoa no mundo!!!

Por meio de 6 apertos de mão (em média), você consegue ser apresentado ao George Bush, Lula ou a um camponês de Papua Nova Guiné!

No facebook estão fazendo um experimento nesse sentido no the 6th degree experience. Em 5 semanas receberam 3,5 milhões de adesões!!!!

Um experimento similar, que já está em funcionamento por mais tempo, tem menos adesões mas mais embasamento teórico, é o Small Words Experiment, do Prof. Duncan Watts, autor do livro Six Degrees, the Science of the Connected World, da Universidade de Columbia. 


O YouTube dos games

dezembro 21, 2007

A colaboração também está na criação de jogos onlines.

Por meio do kongregate, game designers amadores (e também profissionais) disponibilizam as suas criações gratuitamente e colaboram no ranqueamento e categorização dos jogos. O resultado é um portal onde jogos são distribuidos gratuitamente e o usuário consegue facilmente distinguir quais são os melhores jogos e aqueles mais perto de seu interesse.

O portal ganha dinheiro com publicidade. O game designer tem participação nesse lucro de acordo com o número de downloads de seu jogo e ganha visibilidade, eventualmente sendo contratado por uma empresa da área.


Mapping the Crowd

dezembro 16, 2007

A notícia é do Business Week e mostra uma  ferramenta de TI que mapeia onde e quem está fazendo pesquisa sobre o que.  Com os resultados dessa análise, é possível ver onde pode haver mais cooperação, quais trabalhos estão duplicados, onde pedir ajuda, etc.

Nesse artigo, a ferramenta está sendo usada pela Boston Consulting Group para identificar competências dentro de uma área de pesquisa. Mas penso que poderia muito bem ser utilizado para mapear competências e colaborações entre Ongs e dentro de uma estrutura de governo.

Esse slide show (com um video no final) explica muito bem.

Abaixo, alguns fragmentos:

“The tool has implications for innovation. At a glance, you can see which patents are the most cited, in what direction research is headed, and which people and organizations are collaborating. This could suggest potential acquisition targets or identify a prolific scientist a company should hire. It can be used to shape strategy—a company may be able to spot a “white space,” where an innovation can bridge a gap between two networks.

In a corporate setting, the tool can be used in a similar way to shape strategy. As an example, BCG used the network mapping tool to find acquisition targets for a health-care company. The company’s conventional mergers-and-acquisitions research yielded only one target. But the BCG tool picked up hundreds of other potential targets—each was filing patents in adjacent technologies, but until then they had flown under the company’s radar screen.”

// <![CDATA[ // story and reader comments links will not appear // unless a valid URL is entered // var storyLink = “/innovate/content/nov2007/id20071114_879795.htm”; // if (storyLink == “” || storyLink == ” “) { // no story link, do nothing. } else { storyLink = “http://www.businessweek.com&#8221; + storyLink; var commentsLink = storyLink + “#readerComments”; document.write(‘

    ‘); document.write(‘


Conheça a Visible Path

dezembro 5, 2007

A Visible Path é uma empresa que oferece às outras empresas um sistema para gerir a rede social de seus empregados (veja o “View Demo” para entender).

Imagine, por exemplo, que você precise um contato com o diretor de novos negócios da empresa X. A Visible Path mapeia a sua rede de contatos e descobre quem ali pode te apresentar ao diretor da empresa X. 

O grande diferencial da Visible Path é que o serviço dela é aberto e integrado à outros softwares. A outra, é que é um serviço para empresas.

Agora ela está sendo vendida para uma outra empresa multibilionária, mas os serviços continuarão. Essa notícia fala sobre social networking para empresas

http://www.news.com/8301-10784_3-9828597-7.html


E você pensava que era tudo culpa dos formadores de opinião!!!

dezembro 5, 2007

Pelo jeito,  pessoas facilmente influenciáveis são mais importantes para que uma “mudança” se espalhe em uma população do que pessoas persuasivas…

Thanks to Science Daily
 
Duncan Watts is well-known to the social network analysis community, but
his application of such analysis to the construction of public opinion,
with Sheridan Dodds, is something new.

—–

Social Change Relies More On The Easily Influenced Than The Highly Influential


ScienceDaily (Nov. 13, 2007) — An important new study appearing in the December issue of the Journal of Consumer Research finds that it is rarely the case that highly influential individuals are responsible for bringing about shifts in public opinion.

Instead, using a number of computer simulations of public opinion change, Duncan J. Watts (Columbia University) and Peter Sheridan Dodds (University of Vermont), find that it is the presence of large numbers of “easily influenced” people who bring about major shifts by influencing other easy-to-influence people.

“Our study demonstrates not so much that the conventional wisdom is wrong . . . but that it is insufficiently specified to be meaningful,” the researchers write. “Under most conditions that we consider, we find that large cascades of influence are driven not by influentials, but by a critical mass of easily influenced individuals.”

Instead of a model in which opinion flows only from the media to influentials,
and then only from influentials to the larger populace, Watts and Dodds created an influence network with opinion flows in many directions at once, adjusted for the probability that a given individual will adopt a change when the information comes from a certain source.

They then introduced an event into the simulation, evaluating what factors
resulted in an overall shift in opinion in their model system. They also
introduced “hyper influentials” and monitored their effects, tried grouping
individuals together into sub-networks, and adjusted the degree at which
attitudes shift.

“Anytime some notable social change is recognized, whether it be a grassroots cultural fad, a successful marketing campaign, or a dramatic drop in crime rates, it is tempting to trace the phenomenon to the individuals who “started it,” and conclude that their actions or behavior “caused” the events that subsequently took place,” the authors write.

However, they explain: “…under most of these conditions influentials are less important than is generally supposed, either as initiators of large cascades, or as early adopters.

Duncan J. Watts and Peter Sheridan Dodds, “Influentials, Networks, and Public Opinion Formation.” Journal of Consumer Research: December 2007.”


Para os professores

dezembro 5, 2007

Ok, na mesma coleção do post anterior, veja esse video.

A representação gráfica mostra uma sala de aula em diferentes atividades e a interação dos seus membros (ou seja, o professor sofre com conversas paralelas durante a aula).

Mostra também as panelinhas na hora do recreio.


Mil aplicações para visualização de redes!!!

dezembro 4, 2007

Essa foi uma competição de visualização de dinâmicas de redes e olha só quanta coisa interessante:

Essa aqui analisa as ligações, medidas por meio de votos similares, dos juízes da corte suprema americana. Seguindo a conveção americana, os juízes em azul foram indicados pelos republicanos enquanto os vermelhos são democratas. Fica claro quais são os moderados (que votam às vezes por um lado e às vezes por outro) e quais são radicais.

Um estudo desse tipo na Suprema Corte brasileira seria interessante, não?

Não gosta de política????

Talvez saúde pública seja mais interessante. Esse gráfico mostra como a SARS se espalhou, por meio das rotas aéreas, da China para o mundo!!!

Tem sobre a blogosfera. Tem sobre ataques terroristas (onde a conexão acontece quando dois grupos terroristas atacam o mesmo país no mesmo ano). Tem sobre as relações de amizad. Tem sobre citações em comum na área de medicina. Tem sobre as exportações malaias (foto abaixo) e também tem muitos vídeos, mostrando a rede se modificando com o tempo.


Difusão da Inovação

novembro 26, 2007

Quando sai alguma novidade no mercado – digamos: uma televisão que grava automaticamente todos os começos de filmes para que você não pegue os filmes pela metade – você fica na fila para ser o primeiro a comprar, espera outras pessoas comprarem e te falarem se é bom ou ruim ou é sempre uma das últimas pessoas a se atualizarem.

Claro que depende da inovação: eu por exemplo usei um celular Nokia 5125 até bem recentemente e comprei um Nintendo Wii quando tinha acabado de lançar (no Japão!!!)

Mas então, existem alguns estudos sobre o assunto e muita coisa boa  sobre isso sendo estudado pela economia em conjunção com a psicologia. Agora não vou poder colocar como referência mas já li um estudo bacana sobre a difusão de uso de sementes transgênicas como função da rede social dos fazendeiros de uma determinada  região.

Para a galera do desenvolvimento, informação sobre planejamento familiar, financeiro, cuidados com a saúde, etc, também “viajam” por estas redes sociais (embora não tão rápido como a informação de que tem gente distribuindo dinheiro nas redondezas, como o bolsa família – aliás, é o tipo de programa que não precisa de divulgação nenhuma para ficar conhecido!) .


Game Over! Como a inovação se espalha por uma escola!

novembro 26, 2007

Game Over!

 

Sorry. You have spent all the time given for your innovation project. If you had eleven or more adopters you succeeded better than the average past player. If you had five to ten adopters, you still did better than many real-life change agents.

In any case, please don’t forget to visit the game log page to review your game strategy to see if you can articulate what tactics seemed to work and which did not. What advice might you give to future change agents?

He he he, esse joguinho me consumiu algum tempo ontem à noite.

Mas vale muito a pena, principalmente se você trabalha com a difusão de uma inovação dentro de uma organização.

Como é de se esperar, a chave para o sucesso é conhecer seu público alvo, saber quem influencia quem e quais são pessoas chaves que tem mais propensão para adotar uma inovação.

Não se engane, tem muito osso duro de roer lá!

Se você jogar, não se esqueça de colocar o resultado aqui para compararmos quem é o “lobby man”!!!


Cyber bullying

novembro 26, 2007

Bullying é o ato, sem tradução que eu conheça em português, de maltratar um dos membros de um grupo, usualmente na época escolar quando crianças podem ser inacreditavelmente cruéis.

No Japão é chamado de “ijime” (maus tratos) e é um problema muito sério nas escolas primárias e secundárias.

Aqui no Brasil, com certeza acontece (o menino gordo e feio que é ridicularizado pelos colegas e apanha depois da aula sem motivo) 

Agora, essa notícia aqui previsivelmente diz que as redes sociais online estão servindo de ferramenta para o bullying.

Alguns fragmentos: 

“Social networking has rapidly transformed the way we interact with each other, and has started to redefine the idea of friendship, making it something much more nebulous than in pre-web days. But where casual friendship thrives, so does casual enmity. The free association that social networking sites put within everyone’s reach cuts both ways, creating an equally fast, free and easy tool for those who do not want to be our friends. And the social pressure users feel to create more and more connections scatters personal information about themselves more and more” indiscriminately.

Como o Facebook agora é uma plataforma aberta, em que os próprios usuários (programadores) criam novas aplicações (widgets), apareceu também a possibilidade de criar “listas de inimigos”. Veja só:

“Enemybook

Goes under the strap line ‘Keep your friends close, and your enemies closer’.

Set up as a riposte to the perceived bogus nature of many online friendships, Enemybook runs off the back of Facebook.

It allows you to add people as Facebook enemies below your friends, specify why they are enemies and notify them that they are enemies. You can also see who lists you as an enemy, and even become friends with the enemies of your enemies.

Snubster

Similarly to Enemybook, Snubster derides the notion of social networking sites, and can run off Facebook. Users can build lists of personal enemies from their Facebook contacts, who will then be sent a snub and will be alerted that they are either ‘On notice’ or ‘Dead to me’.

Hatebook

Modelled on the Facebook concept, and with an almost identical layout, Hatebook offers a less friendly approach to the world of social networking. You can befriend ‘Other haters’, and your homepage alerts you when ‘Other fricking idiots’ contact you. The site also provides you with an ‘Evil Map’, marking the locations of other users. The antithesis to Facebook’s emphasis on making friends, this is an open forum for abuse and aggression.”


Metcalfe’s law

novembro 24, 2007

 A lei de Metcalfe é simples: o valor de uma rede para o usuário é proporcional ao quadrado do número dos usuários no sistema (n2).

Derivado disso temos que:

1) Quanto maior a rede, maior o seu valor para o usuário

2) Existem dificuldades para “novos entrantes” em um mercado em rede (por exemplo, imagine um novo tipo de telefone, mais barato e melhor, mas que não consegue dialogar com os telefones existentes – quem compraria um telefone desses?)

3) Se o valor da rede em seus momentos iniciais é muito baixo, seu custo (não só medido por dinheiro, mas também por tempo gasto para entrar na rede, facilidade para aprender o sistema, etc), deve ser menor.

Qual das redes abaixo você acha quem tem mais valor?

Metcalfe’s law – Wikipedia, the free encyclopedia