Blog de Julio Rezende

março 25, 2008

O Blog do Professor Júlio Rezende fala de inclusão digital, blogs e inovação.

É um blog irmão desse aqui, falando a mesma língua: sistemas de inovação, incubadoras, cidade digital, tudo isso em Mossoró, RN.

Ficará, daqui em diante, na sessão de links, para facilitar a vida dos interessados nos temas


Wikinomics revies

fevereiro 22, 2008

O blog do Globo, nessa semana, faz o review do Wikinomics. (dica do Fábio)

Se ainda não leu o livro, leia.

E, ainda no blog do Globo, é só descer para os posts mais antigos e você encontra Jornalismo 2.0, expectativas quanto à inovação, etc.


Falta de inovação trava Brasil

fevereiro 19, 2008
Falta de inovação trava avanço do Brasil

Da Agência Estado

“A ambição do Brasil de atuar entre os pesos pesados da competição mundial tropeça na inovação. Pesquisa encomendada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) ao Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) mostra que o País não conseguiu fazer da inovação o motor de suas estratégias de desenvolvimento econômico.

Pior ainda: o governo e as empresas ainda confundem inovação com alta tecnologia e política industrial com redução do chamado custo Brasil. O estudo mergulhou na experiência de sete países – Canadá, Estados Unidos, Finlândia, França, Japão e Reino Unido – e identificou ao menos oito barreiras e nove saídas para o Brasil não acabar na rabeira da competição mundial nem sucumbir ao poderio de países como a Índia e da China em matéria de concorrência.

“A lógica da inovação é sair na frente e vender ao mundo algo que não tenha concorrência, ao menos em um primeiro momento”, resume Reginaldo Arcuri, presidente da ABDI. “Os desafios mudaram. Não basta ter sol, terra e água para ser competitivo em agricultura, nem basta ter aço e alumínio para fabricar bons aviões. Hoje, falamos em grãos geneticamente modificados e em materiais compósitos.”

Coordenada pelo sociólogo Glauco Arbix, da USP, a pesquisa orientou a elaboração da chamada nova política industrial. A pesquisa apontou, entre as principais barreiras à inovação no Brasil, a “descoordenação política” dos órgãos do governo envolvidos com o tema e o emaranhado de regras conflitantes, que produzem um ambiente jurídico pouco propício à atração de investimentos em centros de pesquisa tecnológica e de produção de bens e serviços inovadores no País.”


Radar Inovação

fevereiro 12, 2008

O Radar inovação, do Instituto Inovação (link permanente na barra lateral) traz, regularmente, novidades relacionadas à inovação.

 Os destaques deste mês, na minha opinião, são:


Hoover’s connect

fevereiro 9, 2008

“O suceso nos negócios está muitas vezes relacionado ao que você sabe e quem você conhece  

 Anteriormente já havia escrito um post sobre uma ferramenta de social network do Boston Consulting Group  e outro sobre a Visible Path.

Agora, a Visible Path se juntou com a Hoover’s (prestadora de serviço em inteligência corporativa) e lançou mais uma ferramenta:  o Hoover’s Connect.

O Hoover’s Connect mapeia a rede de contatos de sua empresa e permite que você a acione em caso de necessidade, para ser apresentado para um potencial cliente ou parceiro por meio de um de seus contatos pessoais.

É um instrumento para abrir portas.

Gostei particularmente sobre a referência ao social network analysis no final da apresentação. Quer dizer que não vão apenas apresentar um (ou mais) intermediário entre você e o contato, mas aquele que tem um relacionamento mais forte com ele.

Aqui o blog da online social networks falando sobre o assunto e o email que recebi apresentando a notícia vai abaixo:

A Most Interesting Business/Social Online Network: _Hoover’s Connect_:

Hoover*s, Inc., a D&B company, announced the official launch of Hoover*s Connect, a business networking tool that helps users get introduced to and establish  relationships with targeted prospects.

Hoover*s Connect is designed to provide an effective, nonintrusive way for its users to connect to a person through someone the prospect may already have a strong relationship with and who is therefore best
suited to make that introduction.

Hoover*s Connect is easy to use. When the user goes to a particular Hoover*s company record and clicks the “Connect” button, various referral paths appear that highlight the strongest path within that user*s network.

The service allows users to build their networks
actively (by inviting colleagues to join) as well as passively (through an Outlook plug-in that applies unique social networking algorithms to automatically rate relationship strength).


Lei da Inovação de Minas Gerais

janeiro 18, 2008

Finalmente, saiu hoje a lei de inovação de Minas Gerais.

Após rápida leitura, os pontos principais são:

  1. A lei abre a possibilidade dos Institutos de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais -ICTMG – (portanto, órgãos públicos) comercializem as invenções e tecnologia que produzirem.
  2. Para tal, deverão manter banco de dados atualizados das tecnologias a serem comercializadas.
  3. A lei oferece incentivos aos inventores (criadores) que trabalham nos ICTMG:
    1. Caso eles criem uma tecnologia, serão premiados com no mínimo 5% e no máximo 33,3% da exploração da tecnologia.
    2. O protocolo de pedido de patente, a patente concedida, o registro de evento, etc, contarão para a avaliação de desempenho e progresso na carreira de pesquisador.
    3. O pesquisador pode se licenciar para criar uma empresa que explore a criação de bens de criação de sua autoria, desenvolvidas dentro do ICTMG.
  4. As ICTMG poderão implantar NITs (Núcleo de Inovação Tecnológica) para gerir a sua política inovação (patenteamento, registro, proteção, gestão do conhecimento, etc).
  5. O inventor independente poderá usufruir de apoio das ICTMG por meio da formalização de parcerias para o desenvolvimento de uma inovação ou usufruir de apoio da FAPEMIG relativo à gestão da inovação (depósitos, patenteamento, etc.)
  6. O ICTMG poderá compartilhar sua esturutra com pequenas e microempresas em atividades de inovação tecnológicas e incubação.
  7. Criação do Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT) com recursos que não são contabilizados dentro do 1% reservado constitucionalmente à pesquisa (art. 212 constituição estadual).

De forma geral, a lei é baseada em ações de parceria entre as pesquisas do governo com agentes privados. Existe uma preocupação em compartilhar a estrutura governamental, seja de pesquisa, seja de gestão da inovação, com agentes privados, o que é extremamente positivo para o ambiente de inovação em Minas.

A visão de dar mais incentivo ao pesquisador dos centros de pesquisa estaduais age diretamente (microeconomicamente) no cálculo que ele faz sobre os seus ganhos em empreender esforço (extra) em sua atividade de pesquisa. Teremos pesquisadores mais empenhados, tenho certeza, e assim teremos mais invenções.

O plano, expresso pela lei, é ótimo. Agora é aguardar a execução do mesmo. Sendo bem executado, será mais uma mini-revolução para o Estado de Minas Gerais.


As plataformas de inovação

janeiro 10, 2008

Novamente a HSM tem um ótimo artigo , escrito pelo pessoal da Bain & Company sobre plataformas de inovação, mas só para pessoas cadastradas (gratuito, se você acompanha este blog sugiro que cadastre já que tem muita coisa interessante sobre inovação que sempre posto aqui).

A idéia é: antes de fazer inovação, planeje e veja o que você quer e de que maneira. O artigo utiliza o estudo de caso da Clorox e Danone e Gillete

Abaixo, alguns fragmentos:

“Projetar o potencial de uma plataforma exige trabalho duro, mas, uma vez que isso tenha sido feito, permitindo à empresa comparar a atratividade de várias plataformas, a inovação se torna muito mais eficiente, porque não é mais feita a partir do zero. Observamos que as fabricantes de bens de consumo embalados costumam cortar entre 20% e 30% do tempo de desenvolvimento dos produtos ao usar plataformas de inovação.
 

Nosso trabalho com empresas líderes da área de bens de consumo em todo o mundo tem nos mostrado que os inovadores mais bem-sucedidos fazem o contrário: selecionam poucas idéias cuidadosamente e desenvolvem apenas as que representam maior potencial de vendas. Isso deixa mais dinheiro para as atividades de lançamento, o que dá aos produtos maior chance de aceitação no mercado.”


O YouTube dos games

dezembro 21, 2007

A colaboração também está na criação de jogos onlines.

Por meio do kongregate, game designers amadores (e também profissionais) disponibilizam as suas criações gratuitamente e colaboram no ranqueamento e categorização dos jogos. O resultado é um portal onde jogos são distribuidos gratuitamente e o usuário consegue facilmente distinguir quais são os melhores jogos e aqueles mais perto de seu interesse.

O portal ganha dinheiro com publicidade. O game designer tem participação nesse lucro de acordo com o número de downloads de seu jogo e ganha visibilidade, eventualmente sendo contratado por uma empresa da área.


Conheça a Visible Path

dezembro 5, 2007

A Visible Path é uma empresa que oferece às outras empresas um sistema para gerir a rede social de seus empregados (veja o “View Demo” para entender).

Imagine, por exemplo, que você precise um contato com o diretor de novos negócios da empresa X. A Visible Path mapeia a sua rede de contatos e descobre quem ali pode te apresentar ao diretor da empresa X. 

O grande diferencial da Visible Path é que o serviço dela é aberto e integrado à outros softwares. A outra, é que é um serviço para empresas.

Agora ela está sendo vendida para uma outra empresa multibilionária, mas os serviços continuarão. Essa notícia fala sobre social networking para empresas

http://www.news.com/8301-10784_3-9828597-7.html


Mil aplicações para visualização de redes!!!

dezembro 4, 2007

Essa foi uma competição de visualização de dinâmicas de redes e olha só quanta coisa interessante:

Essa aqui analisa as ligações, medidas por meio de votos similares, dos juízes da corte suprema americana. Seguindo a conveção americana, os juízes em azul foram indicados pelos republicanos enquanto os vermelhos são democratas. Fica claro quais são os moderados (que votam às vezes por um lado e às vezes por outro) e quais são radicais.

Um estudo desse tipo na Suprema Corte brasileira seria interessante, não?

Não gosta de política????

Talvez saúde pública seja mais interessante. Esse gráfico mostra como a SARS se espalhou, por meio das rotas aéreas, da China para o mundo!!!

Tem sobre a blogosfera. Tem sobre ataques terroristas (onde a conexão acontece quando dois grupos terroristas atacam o mesmo país no mesmo ano). Tem sobre as relações de amizad. Tem sobre citações em comum na área de medicina. Tem sobre as exportações malaias (foto abaixo) e também tem muitos vídeos, mostrando a rede se modificando com o tempo.


Cidades e transferência de conhecimento científico-tecnológico

dezembro 4, 2007

Reproduzo na íntegra (negrito meu):

“Unicamp e Associação Brasileira de Municípios firmam parceria para transferência de conhecimento científico-tecnológico A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Associação Brasileira de Municípios (ABM) firmaram, no dia 30, uma parceria para desenvolver ações conjuntas com o objetivo de elevar competências administrativa, gerencial e tecnológica de municípios brasileiros. O acordo foi assinado, em Santa Maria (RS), durante o 1º Encontro de Cidades Integradas do Mercosul. Segundo informações da Unicamp, o convênio vai permitir a transferência de conhecimentos científico-tecnológicos nas diferentes áreas de conhecimento, por meio de projetos de pesquisa, consultorias, assistência técnica e cursos de extensão.

Carta das cidades

A reunião dos municípios sobre o Mercosul resultou na Carta das Cidades. A proposta traz 137 sugestões para que ações sejam efetivadas nos países latino-americanos. Foram escolhidos nove temas para balizar ações políticas. São eles: saúde, diversidade, educação, gênero, turismo, ambiente, gestão, segurança e agricultura. Mais informações sobre a ABM podem ser obtidas no site http://www.abm.org.br.”


Livros para o desenvolvimento – Fapesc e Better World Books

dezembro 1, 2007

Uma visão para o desenvolvimento: se a população mais pobre tiver acesso à livros, aprenderão mais e eventualmente reduziremos a pobreza.
Aqui  no Brasil temos ações como esta:

“Fapesc distribui 15 mil livros em SC

A Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc) está participando do Programa Livro Aberto do governo federal. Como parte das ações dessa iniciativa, a Fapesc vai distribuir, este ano, mais de 15 mil livros em todo o Estado. A meta é de que todos os 293 municípios catarinenses tenham uma biblioteca. Depois disso, o desafio será modernizar o acervo das demais” Fonte: Gestão C&T”

O esforço é louvável e merece aplausos, mas não chega a empolgar.

Compare com a Better World Books, um empreendimento social feito por três estudantes dos EUA.  O primeiro contato que tive foi quando precisei de um livro dificílimo de encontrar para a minha dissertação de mestrado.  Consegui por meio deles, que tem uma parceria com a amazon.  O serviço foi impressionante, chegou dentro do prazo estipulado e exatamente nas condições anunciadas.

A Better World Books vende livros usados e financia a alfabetização por meio das vendas.

Você pode enviar seus livros para ela que fará a venda, destinará uma parte para financiar programas de alfabetização e outra para a sua conta bancária.

No final das contas, todos saem ganhando!!!

Uma ONG que não usa dinheiro público, é auto sustentável, aposta em inovação e tem um impacto social de dar inveja à políticas públicas tradicionais


Dica de revista que fala sobre inovação

novembro 27, 2007

Essa revista aqui fala muita coisa sobre inovação.

O ruim é que é cara.

O bom é que tem conteúdo na internet.

O ruim é que tem que cadastrar.

Mas grande parte do conteúdo é de graça e, como já disse, muita coisa boa.

Aqui vão algumas dicas:

“O grande equívoco da inovação” fala que não adianta ficar obcecado em fazer inovação, descobrir alguma coisa totalmente nova. É preciso saber o que se quer descobrir. Para nau sem rumo, não há vento que ajude!

“O que realmente importa não é a engenhosidade da invenção, a alta tecnologia empregada, mas a pertinência de sua aplicação para dar a solução perfeita desejada pelo comprador.”

Essa outra é uma entrevista com o Jim Collins, autor do livro “Build to Last: Successful Habits of Visionary Companies” (não li, mas pela entrevista é um bom livro para colocar no wish list do amazon – fica para o dia que eu abrir uma empresa)

Aqui vão fragmentos da entrevista. A mensagem é clara: nem sempre a empresa que inova é a empresa que vence! Quem copia de forma mais eficiente e barata se dá bem!

“Em anos recentes, o conceito de inovação vem ocupando um lugar preponderante entre os ideólogos do management e dos negócios. No entanto, não é mencionado em seus livros. O sr. também não o menciona na sua palestra. De fato, no seu livro, o senhor afirma, não sem certa satisfação, que nenhuma das grandes empresas dos últimos anos foi pioneira em tecnologia.

É que a inovação não desempenha um papel importante para que uma empresa se destaque!

Esse tipo de afirmação não vai lhe dar muita popularidade entre os leitores da Wired.

Não, claro que não. Mas,… ensine-me a evidência! Gerard Tellis e Peter Golder escreveram um livro fascinante chamado Will and vision: how latecomers grow to dominate markets. No livro estudam dezenas e dezenas de casos de várias áreas industriais e de mercado; em todos eles a conclusão é a mesma. Quase nunca a empresa que inovou ou inventou um produto se tornou a empresa dominante do mercado. É uma linda peça de pesquisa que demonstra que a inovação raramente vence. Agora, não quero que você coloque na reportagem: “‘A inovação é má’, afirma Jim Collins.” Não me cite dizendo isto. Meu coração está com os inovadores, mas quase nunca são as empresas vencedoras. A única exceção na que posso pensar é o caso da Intel e o microprocessador.

Um caso paradigmático nesse sentido poderia ser o da Apple e da Microsoft.

Exato! Sou um admirador de ambos personagens, tanto de Steve Jobs como de Bill Gates, mas é claro que Apple foi a inovadora. Nos anos 80, a Microsoft copiou tudo da Apple e, no entanto, desde 1986 a Microsoft superou a Apple em termos quase exponenciais. Levemos o debate para outras áreas. PSA e Southwest. Quem foi a inovadora das companhias aéreas, quem foi que inventou novos modelos? PSA. Quem domina hoje o mercado? A Southwest. Quem inventou a indústria bio-tecnológica? Genentech. E hoje quase todas as empresas do setor a superam.

Agora, o pior do caso é que com o passar do tempo o inovador não fica apenas atrás, mas também perde o crédito de suas descobertas. O caso da Southwest é muito demonstrativo. A maioria das pessoas acredita que a Southwest revolucionou o modelo das companhias aéreas, mas se você pesquisar o setor, você vai descobrir que a Southwest não apenas copiou, mas também copiou modelos que eram cópias de outros modelos.

O mesmo acontece com a tecnologia. Muitas pessoas acreditam que a AOL era uma empresa inovadora, mas foi a quarta empresa que entrava no jogo on-line nos anos 90. Inclusive com a Apple passa algo similar. Se bem Jobs é um inovador genuíno, não podemos esquecer que copiou muito de outros modelos, como o da Xerox. É que o caso da Apple é mais um caso de triunfo cultural. Jobs retorna e retorna. Duvido que a Apple chegue a superar a Microsoft, mas o fato de que você anda pela rua e veja as pessoas com seus iPod, ou de ver os filmes da Pixar nos primeiros lugares, fala muito bem de Steve Jobs como personagem cultural. Mas isso não significa que ele vai ganhar no terreno empresarial. Estrategicamente, inclusive, poderia se argumentar que é nocivo inovar demais.

Retomemos o caso da Intel, que é uma raridade, pois o inovador venceu. Lembro de uma entrevista onde perguntaram para Andy Grove qual seria a “próxima grande coisa”, qual seria a próxima tendência que ia revolucionar o mundo, e ele respondeu:

“Essa é uma forma muito perigosa de pensar”. E respondeu isso porque ele sabe que quando o microprocessador deixar de ser “a grande coisa”, então surgirá uma margem de estratégia na qual a Intel pode deixar de ser líder, porque não vai importar tanto se é a Intel quem conceber a inovação ou não. Sempre haverá alguém que copie o modelo de uma forma mais barata e com maior rendimento E é o curioso o caso da Intel, porque não falamos de outras coisa que não seja o microprocessador desde finais da década dos 70.

Sim, certamente. Deve de falar algo assim como “o Windows não apenas é a grande coisa, também é a coisa verdadeiramente grande”. Para que construir outra? Não seria sábio em termos estratégicos. Ser inovador demais poder ser um passivo. E eu adoro a inovação, adoro o que é novo, mas essa é a realidade.

Tanto o artigo como a entrevista vão na contramão do senso comum, dizendo que, pera lá, esse modismo de inovação também não é isso de que falam! Primeiro, não basta sair querendo inovar que nem doido. É preciso planejamenteo. Segundo, quem inova sai na frente mas se não tiver gestão, competitividade e eficiência, rapidamente vem um concorrente e faz a mesma coisa, só que melhor.

A HSM vai para a sessão de links. Recomendo quem se interessa pelo assunto e acompanha esse blog a se cadastrar. Muitas outras dicas legais virão.

PS: Desculpa pelo festival de fontes e tamanhos desse post. Foi incompetência tecnológica minha mesmo!


Novos links adicionados

novembro 24, 2007

Trata-se do blog do Leonardo Monastério.

O Leonardo é Professor da Universidade Federal de Pelotas. O que ele tem de de interessante para o tema de inovação, além de ser um ótimo economista, é sua especialidade em economia espacial.

Isso porque a geografia (e mais especificamente a geografia econômica) tem muito a ver com o processo de criação de inovação. Temas como habitats da inovação, clusters, transferência de tecnologia, cidades globais, etc.

Veja então as recomendações de livros que ele tem logo na página principal (um dia, juro, devorarei estes livros). Olhe também a lista de top 10 tem Jane Jacobs pensando cidades como locus de produção de new work; tem a new economic geography de Krugman; tem Putnam falando de capital social e vários outros que não conheço mas sei que devo ler cedo ou tarde!

Ahh, e tem serviço público sobre eventos (ok, esse vai ser um novo post), curiosidades, etc.

Também, o blog do prior blogando está nos favoritos. Fiquei sabendo desse blog hoje, pelo meu colega Renato Bracarense. Ele me mostrou um post sobre Web 3.0 e novas formas de hiperlink. Depois, fucei mais um pouquinho e tem vídeo falando como a lei está ferrando com a criatividade!

Um blog para ser monitorado every now and then